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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Postura de um herói da fé.

POSTURA DE UM HERÓI DA FÉ
Hb 11.23-29

Diante dos desafios da jornada cristã, o povo de Deus é constantemente confrontado com problemas e dificuldades. Para sobreviver nessa odisseia, o cristão precisa manter uma postura bíblica. É necessário analisar como um personagem bíblico venceu sua jornada e observar a postura que o levou a entrar para a galeria dos heróis da fé. O personagem em destaque é Moisés.
O versículo 23 apresenta um resumo do nascimento de Moisés e a ação soberana de Deus conduzindo todos os fatos históricos para preservar a vida do seu servo escolhido para libertação do povo.
Um decreto é determinado por faraó em que cada criança nascida entre os hebreus e do sexo masculino deveria ser afogada no rio Nilo. Mas o recém-nascido, Moisés, foi preservado pelas parteiras e ocultado por seus pais. A vida de Moisés tem início com uma atitude de fé ousada e bem planejada por parte dos pais.
Outro fator que destaca o sinal do favor divino na vida de Moisés está na afirmação: a criança era formosa. A expressividade da afirmação não está pautada em algum tipo de padrão estético, ou seja, a preservação da vida do futuro patriarca não foi simplesmente pela sua aparência, mas por um tipo de diferença como visualização do favor divino. Logo, ele foi ocultado por amor e pelo sinal do favor divino em sua vida.
Diante do resumo histórico do seu nascimento, surge uma pergunta que é crucial para compreender a postura mantida por Moisés em sua jornada de fé. Qual a postura de um herói da fé? O texto de Hb 11.24-29 apresenta (pelo menos) cinco posturas do patriarca.
I - POSTURA SACRIFICIAL. 24-25
Ele toma uma atitude de desligamento da casa de faraó, a avaliação da situação rompeu com o padrão de racionalidade. Moisés abandonou sua privilegiada posição,     ganhou sofrimento, do ponto de vista comparativo humano, ao identificar-se com o povo escravizado e desistiu de uma invejável posição na casa real.
Durante anos ele observou a brutalidade dos egípcios e a triste sorte do seu povo, aos 40 anos ele rompe com a casa de Faraó (At 7.22-23). A fé o fez desconsiderar a perda em potencial, levando-o a respeitar exclusivamente o favor divino. Moisés sacrificou uma vida de conforto ao não compactuar com a injustiça.
II - POSTURA DE CONTEMPLAÇÃO MESSIÂNICA. 26
De alguma forma, segundo o autor de Hebreus, Moisés apresenta um tipo de discernimento messiânico. A contemplação do Messias suplanta os desejos, prazeres e conforto das riquezas que a casa real poderia oferecer.
Mesmo o Antigo Testamento sendo o caminho de preparação para a chegada do Ungido e este caminho não seja muito claro na mente dos personagens, o Novo Testamento joga uma luz. A cena de Preparação muda para o segundo ato: a Apresentação messiânica.
Moisés vive o período de preparação messiânica, mas isso não impede sua contemplação de uma nova história. O Antigo e o Novo Testamento têm o mesmo conteúdo, a diferença marcante entre eles está na forma.
III - POSTURA DE SUBMISSÃO AO CHAMADO. 27
O versículo fala da fuga de Moisés para Midiã, local que recebeu seu chamado (Horebe). Durante a revelação divina, acontece uma das mais fortes manifestações da divindade. A apresentação feita a Moisés foi do Grande EU SOU O QUE SOU.
O chamado que Moisés recebeu foi marcado por uma confrontação divina direta, mesmo com todas as justificativas ele foi refutado em todas as suas argumentações e recebeu alguns sinais da presença do Grande Eu Sou com ele.
O impacto da revelação foi tão forte que ao mesmo tempo em que trouxe temores, ele foi profundamente tomado por conforto. A força da revelação tem como ponto crucial: a Unicidade divina, existência contínua e a presença relacional.
IV - POSTURA DE OBEDIÊNCIA. 28
Moisés tem a difícil tarefa de convencer os hebreus de que nada acontecera aos primogênitos se todas as diretrizes fossem seguidas, mas o desafio não está no convencimento, mas na atitude de acreditar e obedecer.
Antes que ele convencesse outros, a verdade deveria queimar em seu interior, deveria ser uma verdade e não simplesmente uma informação. Com uma postura de obediência e fé, todas as ordens são seguidas, os filhos dos egípcios são ceifados pelo anjo da morte e a preservação da vida de tantos outros por causa da obediência.
V - POSTURA DE FÉ. 29
Todas as outras posturas têm como base a Fé de Moisés, mas o que Moisés encarou foi um desafio em todas as esferas. Desafio racional, desafio emocional, desafio geográfico e desafio natural.
Tudo conspirava para o desespero do líder que conduzia, aproximadamente, 1 milhão de pessoas. Como vencer um exército bem armado e com sede de vingança com um povo que passou a vida toda como escravos (desafio racional)? Como manter uma postura calma diante da gritaria e desespero (desafio emocional)? Como escapar com vida em um local cercado por montanhas e com um “mar” a frente (desafio geográfico)? Como vencer a ordem natural e abrir uma fenda capaz de passar um milhão de pessoas (desafio natural)?
Moisés superou todos os desafios, abrindo o Mar, exercendo uma postura de fé e conduzindo os hebreus em segurança.

CONCLUSÃO:
Temos o exemplo de superação, sacrifício, obediência, submissão, contemplação e Fé de Moisés. Podemos superar todas as vicissitudes da vida mantendo uma postura coerente com os princípios bíblicos.



Pr. Adriano de Castro Nunes
ICE Maiobão


Gloria in excelsis Deo!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Um pouco da historia!

A Igreja Cristã Evangélica – Maiobão – teve início na residência das irmãs Lindalva e Loide no ano de 1982. Participaram as famílias: irmã Celeste e Antonio Aguiar, irmã Elisieux e a família da irmã Marly.
Depois de algum tempo de lutas e desafios, foi construído um salão, que ainda hoje existe. Na ocasião foram agregadas novas famílias que ainda permanecem e continuam escrevendo a historia. Salomith, Ana Ximendes, Aldeides, Iolanda, Albertina e Darcy.
No dia 27 de dezembro de 1992 a congregação da um novo passo na sua historia, a data entrou para a história como o dia em que uma congregação mudou para igreja. O culto público foi marcado como um momento de grande júbilo e regozijo. Como o “templo” estava em construção, o teto foi o próprio céu em uma noite enluarada e estrelada.
No dia 16 de junho de 2002, às nove horas, em Assembléia Especial, a Igreja alcançou a sua legalidade jurídica com a pessoa do Pr. Josué Dias Asevêdo. Na ocasião foi discutido e decidido: Fundação da Igreja, aprovação de seu Estatuto social, Eleição e Posse de sua Diretoria e seu Conselho.

Constituição da Diretoria:
·         Presidente: Josué Dias Asevêdo
·         Vice-Presidente: José Ribamar Ferreira Pereira
·         Primeira Secretária: Iolanda de Jesus Costa de Souza
·         Segundo Secretário: Raul Costa de Souza
·         Primeira Tesoureira: Marly de Oliveira Cardoso
·         Segunda Tesoureira: Iolanda de Jesus Costa de Souza

·      Diretor de Patrimônio: Israel da Costa Nunes


Diáconos:
·         José Ribamar Ferreira Pereira
·         João Evangelista Dias Oliveira
·         Wilson Pereira Souza
·         Raul Costa de Souza
·         Maria das Dores Sousa Pereira
·         Maria Celeste Monteiro Aguiar
·         Deusanir Vale Frazão
·         Raquel Evangelista de Medeiros




É só o inicio de uma linda historia e ela não acaba aqui.
Continua...